Quem sou eu

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De personalidade tão complexa que só a construção de espaços como este para comportar um pouco da trajetória intimista; paradoxalmente, tão simples a ponto de permitir-se tornar invisível em prol da autopreservação...Sou eu.

sábado, 27 de agosto de 2011

EM BUSCA DA CURA...

Era o "slogan" anterior deste blog. Ainda atual e perfeitamente aplicável.

Sou leitora voraz, mas determinados conflitos existenciais minam o que há de maior e mais nobre em mim: a curiosidade, a sede em conhecer, reconhecer, interpelar, problematizar, identificar, interpretar, reelaborar...

Diariamente perco boa dose do néctar diário da informação. Busco forças e proatividade para rebelar-me contra tudo o que paralisa e destrói o que resta de alguma auto-estima.
Diariamente luto contra a depressão existencial. Paradoxal inimiga, uma vez que nasce e é alimentada pelo desenfreado desejo de saber, que por sua vez é parte dos elementos constituintes da construção de mim... Como células, que embora em quantidades e formas necessárias consistam em corpo saudável, quando reproduzidas sem controle, revela-se a tradução da morte.

Minha existência nesta vida tem sido marcada por extremos "controlados". Vivo pela metade, penso e sonho pela metade. Sou metade quase sempre.

Quando, ou melhor, se um dia essa erupção acontecer, não restará nada. Uma vez que o magma da vida arde em mim, pulula, sacudindo o cérebro e queimando cada válvula que me permite mover o corpo. A alma mantém-se como a fênix. Não sei até quando...

Sinto-me suspensa, sem interesse em fugir ou lutar. Apenas vivo e procuro elaborar cada fatídico momento. Sempre sem oferecer o melhor ou o pior que possuo de mais intenso.

Os pensamentos, que um dia acreditei que realmente fossem de uso livre, descobri que os devo comedir para auto preservação. Foi um choque, mas os coloquei no balaio junto aos outros e ... penso pela metade...

É isso, post sem dor, sem amor, sem intenção, sem emoção, sem razão, sem vida.

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